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"e chamar-te-ão por um novo nome, que a boca do Senhor designará" Isaías 62:2b

terça-feira, 16 de abril de 2013

A decisão na Cruz

Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós! "
Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: "Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal".
Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino".
Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". Lucas 23:39-43 (NVI)


Estava assistindo ao filme Paixão de Cristo quando me peguei refletindo sobre a cena da crucificação, em que os criminosos que foram postos ao lado de Jesus dirigem-se a Ele. Claro que este é um filme de grandes reflexões, mas me deparei com este curto diálogo narrado nas Escrituras e uma interpretação mais profunda veio em minha mente.
Os dois criminosos estavam ali pelo mesmo motivo: foram levados à crucificação como pena por seus crimes. Eram homens com vidas cheias de erros e isso era o que os tornava iguais.
Diante da crucificação de Jesus, eles viraram meros coadjuvantes, já que a atenção do povo estava voltada para aquele que nem pecado tinha. O nosso Senhor!
Eles foram testemunhas oculares de tudo o que narra o evangelho a respeito da morte de Cristo. Eles tiveram o privilégio de estarem próximos a Jesus, vendo ser consumado o plano de Deus.
Naquela hora, pendurados na cruz, pelos mesmos erros, eles se tornaram diferentes um do outro, apesar de toda a semelhança. O que os tornou diferente? Bem, explico abaixo.
Diante de todos os acontecimentos, diante das palavras e do comportamento de Jesus, eles traçaram escolhas. Um de cada lado, observando as mesmas coisas, mas com pensamentos tão contrários. Um debochava e insultava, o outro cria que Ele era o Filho de Deus e que não havia pecado que o pregasse naquela cruz. A não ser os nossos. De um lado, um coração corrompido que não conhecia o peso do arrependimento, do outro um coração quebrantado a qual o Senhor não desprezou.
Olhando para estes dois criminosos, percebi o quanto esta história se repete até os dias de hoje. Eles são como nosso antes e depois (em alguns casos, só o antes).
O homem que insultava a Cristo representa o nosso “velho homem”. Quando éramos cegos espiritualmente, quando desprezávamos os preceitos do Evangelho e quando não queríamos saber desse Jesus, nem da cruz ou do que ela representa. Achávamos “bitolados” todo aquele que se mostrava crente em Deus, e que se privava de tantas coisas “boas” por amor a Sua Palavra.
Este homem também representa as pessoas que ainda vivem nesse mundo, que só conhecem Jesus de “ouvir falar” e que desprezam grandes experiências com Ele. São pessoas que precisam ouvir a verdade que liberta, que purifica, que atrai.
O outro criminoso, com o coração transbordante de arrependimento, representa nosso depois. Ele se convenceu, através do amor do Espírito Santo, que Jesus era Deus e que havia um grande plano divino por trás daquela “injustiça”. Ele é como nós, quando tivemos nossos olhos espirituais abertos e livres de todo o engano. Ele reconheceu que a morte não deteria Jesus e pediu para ir com Ele, pois quando somos alcançados pela graça de Deus, queremos estar com Ele todo o tempo.
O Senhor se agradou dele e lhe garantiu um lugar no paraíso. O Senhor se agrada daquele que é sensível a sua voz e que ouve o Seu chamado.
Os dois criminosos foram profundamente amados por Jesus. Afinal, era o pecado deles, também, que o mantinha pregado ao madeiro. Ele os amou de tal maneira, que sangrou até o fim para lhes dar a oportunidade da Salvação. Mas apenas um deles aproveitou essa oportunidade e fez valer a pena.
Estamos fazendo valer a pena o sacrifício de Jesus por nós? Estamos transformando Sua morte em nossa vida? Estamos valorizando o plano consumado de Deus? Não importa o lado da cruz que nós estamos, sempre tem jeito pra nós! Depende apenas da nossa decisão.
Sim, Ele nos amou. Necessário é amarmos a Ele também. Crermos Nele. Ele morreu por nós e hoje, VIVE em nós! “Não sou mais eu que vivo, mas Cristo vive em mim”! Sim! Ele VIVE em mim!! Ele VIVE!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sonhos

“Eles disseram: lá vem o sonhador”
Gênesis 37:19 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)


Sonhos são alimentos da nossa esperança. Quando sonhamos, esperamos realizar o que queremos. Quando sonhamos, somos mais livres pra voar nas asas do pensamento. Gosto muito quando leio esse versículo. Os irmãos de José o chamam de sonhador e creio que eles nem sabiam se passar, na verdade, de um elogio. José fazia algo que os seus irmãos não faziam... ele sonhava!
Acredito que a maioria das pessoas tem sonhos... senão todas! Mas a atitude de cada uma difere a intensidade com que sonham. Se alguém deseja alguma coisa, mas não tem uma certa “paixão” naquilo, dificilmente vai chegar muito longe, a ponto de conquistar. Mas os que sonham com intensidade, com ousadia, as coisas mais difíceis, mais incríveis, e lutam, esses vêem seus sonhos tomando forma, aos poucos ou muito rapidamente. Se eu quero muito alguma coisa, tenho que correr atrás dela.
Ontem ouvi uma pregação abençoada, do Pr. Anderson Bravo, onde ele disse que os nossos sonhos que se frustraram serão realizados por Deus. Pra mim, foi uma resposta a muitas orações que tenho feito ao Senhor, sobre um sonho frustrado. Ontem Deus me deu carta branca, e me prometeu realizá-lo. Fiquei contentíssima. Glória a Deus!!!
Precisamos sonhar! Mas precisamos também fazer por onde.
Também vejo neste texto (ler Gênesis 37) que o erro de José foi revelar seu sonho aos seus irmãos... Precisamos aprender a esconder certas coisas no cantinho secreto do nosso coração, onde ninguém mais tem acesso senão o Espírito Santo de Deus. Ao contarmos nossos sonhos podemos encontrar inveja e palavras contrárias. Em Gênesis 15:11 lemos que “aves de rapina desciam sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotava”. Às vezes, ao revelarmos nossos sonhos, aves de rapina descem sobre nós para nos maldizer e tentar nos convencer de que não vamos conseguir. Como Abrão, devemos enxotar esse tipo de gente da nossa vida, para que elas não queiram matar nossos sonhos para depois se alimentarem do que restou deles. Devemos saber para quem podemos contar nossos sonhos. Existem as aves de rapina, mas também existem pessoas que nos apóiam e nos ajudam. Precisamos apenas saber distingui-las para mantermos nossos sonhos a salvo. Mas com a ajuda de Deus, temos a confiança de que, no tempo certo, a palavra Dele será lançada e nós iremos conquistar. Depois de realizar um sonho, devemos ter outros... quem sonha tem esperança.
Não importa o quão fantástico seja nosso sonho... Sonhemos!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Li e indico

Esta semana li um livro que tocou fundo o meu coração e acredito que ele seja um instrumento para alcançar muitas pessoas. Não, não é um livro evangélico! Mas sim, é um livro que abençoa a vida de quem lê e que ensina muitas coisas sobre fé, amor e perdão.
Sobrevivi Para Contar - O poder da fé me salvou de um massacre”, de Immaculée Ilibagiza, é uma história real, um testemunho. Immaculée é uma sobrevivente do genocídio de 1994, ocorrido na Ruanda. Uma guerra de etnias que teve a estimativa de 500.000 a um milhão de pessoas mortas de maneira brutal. As mulheres eram violentadas e os homens humilhados e surrados antes do, então, alívio da morte.
Lutando pela vida, Immaculée esteve confinada em um banheiro minúsculo, durante 3 meses, juntamente com mais sete mulheres. Os detalhes eu não vou contar, pois indico este livro para quem estiver lendo esse texto e nada melhor do que as emoções da narrativa. Garanto que são muitas e, por saber que foram reais, tornam-se ainda mais intensas.
Immaculée é católica, e pode ensinar a muitos cristãos o verdadeiro valor do perdão! Toda a sua família foi morta nas mãos dos seus próprios vizinhos e, no entanto, ela esforçou-se em perdoá-los de todo o coração. Durante todo o tempo em que esteve confinada, sabendo que sua família estaria sendo morta em algum lugar, Immaculée lutou contra o sentimento de ódio e vingança, buscando consolo em Deus, orando a Ele em todo o tempo em que se mantinha acordada, pedindo para que conseguisse perdoar os assassinos de seus pais e irmãos.
Hoje Immaculée ajuda vítimas de genocídios, principalmente o de Ruanda, e leva o nome de Deus aonde quer que ela vá.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Melhor coisa

“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha”
I Coríntios 13: 7, 8a

O verdadeiro significado desse texto bíblico aflorou na minha vida. As experiências me mostraram os detalhes contidos nas entrelinhas, nos pontos e nas vírgulas.
Recebi do Senhor um bem. O maior deles. E ele me pertence até o final da vida, assim como eu pertenço a ele. Meu esposo aprendeu, juntamente comigo, a supremacia do amor. Aprendeu que amar é cheio de detalhes, não é tão simples quanto parece. Nem tão fácil.
Quatro anos juntos para alguns talvez signifique pouco tempo. Pra mim, é tempo o bastante para conhecer erros e acertos, virtudes e defeitos, e ainda amar. Amar o que tem de bom, e o que tem de “não tão” bom. Amar o caráter, a personalidade e a aparência do jeito que são.
É difícil colocar duas pessoas diferentes em baixo do mesmo teto. É difícil a convivência dos primeiros meses. Dos primeiros anos, talvez. Nada é perfeito o tempo inteiro. E é nas horas de fraquezas, de dificuldades, que o amor é provado. E, como diz o texto, ele nunca falha. Não quando ele é verdadeiro. Não quando ele provém de DEUS.
O meu esposo me deu prova de que o versículo em destaque se cumpre quando amamos de verdade. Nós dois passamos por momentos de muitas provas. No maior deserto da minha vida, ele esteve ao meu lado, passando, voluntariamente, junto comigo. Só de pensar na época em que pensei que ia perdê-lo, mas que, por seu caráter lindo, ficamos ainda mais unidos, me sinto emocionada. E grata! Grata porque ele me sustentou, fazendo comigo um cordão de três dobras. Me dando o ombro, o amor, o coração... a VIDA! O amor nos ajudou a crer, a suportar, a esperar... No “fim” de tudo, ele não falhou, porque assim disse o Senhor que seria.
Acho em meu esposo força. Por ele quero ser uma pessoa melhor. Por ele quero sonhar e planejar. Ser chamada pelo seu nome, completar e ser completa, dividir com riqueza de detalhes todos os momentos. Viver! Retribuir! Dar! Oferecer!
A melhor coisa que aconteceu na minha vida foi o amor!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Amor

O texto de hoje talvez não agrade a todos. Talvez poucos concordem. Talvez muitos! Mas é algo que eu tenho notado em meio a Igreja de Cristo. E quando digo Igreja, obviamente não estou falando do templo, da construção, do prédio... quando digo Igreja estou falando “nós”. Eu e você, servos do Senhor, que somos o Corpo de Cristo. Corpo de muitos membros que, juntos, formam uma unidade. Acontece que algo tem sido esquecido ou deixado de lado em meio aos membros deste corpo. Algo tem ficado em segundo plano, quando deveria ser a base de tudo: o amor.
Sim, o amor pelo não crente, o amor pelo pecador. O amor pelo irmão, pelo pastor. O amor que Deus fala em 1Coríntios 13, que não falha. Este sentimento que o próprio Senhor Jesus pregou e que tem sido tirado da lista de “mais importantes”.
O que há no nosso meio é muita religiosidade, muitos costumes, muita tradição. Pessoas perdendo tempo discutindo o que pode e o que não pode, se fulano fez certo ou se fez errado, se saia ou calça, com brinco ou sem, cabelo curto ou longo. Enquanto isso, corações doentes estão procurando sustento e não estão encontrando. Estão carecendo de ajuda e ninguém vê.
A falta de amor também dá vez ao preconceito. Àquele que devemos estender a mão, estamos julgando. Precisamos ter amor pelo pecador, pelo chefe da boca de fumo, pelo crente que está fraco na fé, pelos jovens namorados que caíram em pecado, pelo desviado que não tem forças pra voltar. Muitas vezes essas pessoas vão procurar forças dentro da igreja e saem sem encontrar, porque estamos ocupados demais julgando o tamanho da saia da irmã.
Mas, espera aí. A igreja não é lugar de cura (espiritual, emocional e física)?? Não é lugar de ser acolhido, ouvido, ajudado?? Onde estão os “enfermeiros de Cristo”, pra acompanharem o doente até o médico? A Palavra diz, em Marcos 2:17 “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”.
Como vamos nos importar com os que perecem se não tivermos amor??? Precisamos nos importar com a salvação... Não só a nossa. A de todos. Temos que ganhar almas, saquear o inferno e povoar o céu. Pregar, amar.
Tenho pedido ao Senhor para trabalhar isso no meu coração. Para me dar um amor desesperado pelo perdido, pelo desviado, pelos que estão sendo enganados pelo diabo. Antes de julgar, amar. Ajudar.
Menos religiosidade e mais caridade. Mais Jesus em nós.




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Especiais para Deus

Oséias 2: 14
“Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e
lhe falarei ao coração”

Fui procurar entender o contexto do qual este versículo faz parte e fiz um rápido estudo sobre o livro de Oséias. Descobri que os três primeiros capítulos contam sobre a vida do próprio autor, que sofre com a infidelidade de sua mulher. Através desta sua experiência, o Senhor o leva a escrever sobre a infidelidade espiritual do povo de Israel, comparada ao pecado de adultério. Quando lemos os textos de Oséias, percebemos o amor de Deus pela sua amada, porém infiel, Israel.
Este versículo me chamou muito a atenção! Há uma coisa linda aí no meio. Um cuidado de Deus.
Primeiro percebemos o Senhor falando “eu a atrairei”. Sabemos que o povo andava em pecado, ou seja, distante de Deus. E aí eu penso em nós, quando nos distanciamos do Senhor, ou quando ainda não conhecíamos a Jesus. E aí fomos atraídos pelo amor de Cristo. Fomos atraídos pelo plano da cruz, o plano da salvação. Fomos atraídos pelo próprio Deus. A Palavra diz, em João 15:16não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós”. Que coisa mais tremenda! Um Deus soberano, dono de todo o poder, escolheu a nós! Mesmo estando Israel em pecado, o Senhor a quer de volta, não abrindo mão dela. E assim é com cada um de nós. Mesmo falhos, ingratos e pecadores, o Senhor nos chama e nos ama, sendo capaz de dar a vida do seu próprio Filho para que tivéssemos a redenção (João 3:16). Quer maior amor que esse?
Outro aspecto interessante do versículo é quando o Senhor fala “e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração”. Deserto é lugar de prova, todos nós sabemos. Quando o crente passa pelo deserto, dói, machuca... mas somos levados até lá pelo próprio Deus. É no deserto que ficamos mais sensíveis a voz do Senhor. Creio que às vezes somos levados até lá para que o Senhor consiga se fazer ouvir. O cuidado Dele é tão grande que Ele nos leva até lá para poder passar um tempo a sós conosco, só falando ao nosso coração e aí saímos de lá fortalecidos. No nosso dia-a-dia às vezes não conseguimos parar para ouvir o que Deus quer de nós, mas se passamos uma prova, um deserto, rapidamente corremos para o Senhor e pedimos socorro. E é isso que Ele quer. Quer que estejamos próximos a Ele. Um pastor muito querido sempre dizia que os pintinhos quando estão assustados correm pra debaixo das asas da galinha, buscando refúgio. E é assim que Deus faz na nossa vida. Ele nos quer perto. E aí ele nos atrai, nos leva ao deserto, e fala ao nosso coração! Que privilégio, não?!
Lendo este versículo, o Espírito Santo me mostrou o quanto somos especiais para o Pai. O quanto Ele nos quer. Mesmo em nossa infidelidade, Deus continua fiel. Não somos merecedores de tamanho amor, mas a Palavra diz que é pela graça. E graça significa “favor não merecido”. Não sei você, mas eu estou me sentindo muito amada por Deus depois dessa palavra! Deus nos amou primeiro!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Reconciliação

Mateus 5
23-Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares
de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24- Deixa ali diante do altar a
tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e
apresenta a tua oferta

Hoje o Senhor me despertou para essa palavra. Estava aqui, quietinha na minha (rsrs), quando o Espírito Santo ministrou isso ao meu coração. Palavra dura, ?! Precisamos estar atentos para o que Deus quer falar, não só para aquilo que é bom de ouvir.

Estas palavras foram ditas por Jesus durante o Sermão da Montanha, lá no comecinho do evangelho de Mateus, quando Ele inicia suas pregações. É um texto conhecido, mas também bastante “esquecido” pelos crentes.
Note que o Senhor não se interessa por quem está com a razão ou não. Ele disse “se teu irmão tem alguma coisa contra ti, vai e reconcilia-te”. Ele não está falando “se você está errado, se você perdeu a razão, vai”. Ele simplesmente manda ir! E é aí que mexe com o nosso ego! Ah, Senhor, quem tem alguma coisa contra mim é ele... ele que venha falar comigo! Ah, mas quem falou o que não devia foi ele, eu to cheio de razão! Admitir que estamos errados dói, imagina, então, pedir perdão quando nem errados estamos. Nossa, como incomoda! Enquanto a gente quer é falar umas boas verdades, o Senhor nos manda reconciliar. Nossa oferta, nosso louvor, nossa oração só vai subir depois que obedecermos ao Senhor. Se não fizermos isso, melhor deixar pra orar depois!
Outro aspecto também desse versículo é que se o meu irmão tem algo contra mim, talvez eu o tenha magoado, e aí, mais ainda, eu tenho que pedir perdão.
Lembrei-me muito de um episódio vivido por mim, logo no início da minha conversão (aos 14 anos!). Não morei sempre com o meu pai. Meus pais se separaram eu era ainda muito pequena e durante toda minha infância e começo de adolescência, minha convivência era com minha mãe e meu irmão. Via meu pai aos fins de semana apenas. E mesmo assim, como vim a descobrir mais tarde, meu gênio era igualzinho o dele. Quando meu pai aceitou a Jesus, ele e minha mãe voltaram e fomos todos morar juntos. Eu, que não estava nem um pouco acostumada a ter que conviver com ele, e também pela mesma personalidade forte que tínhamos, vivia batendo de frente e discutindo por pouca coisa. Uma certa vez brigamos por algo tão desnecessário que nem lembro direito o motivo, apenas que era algo relacionado com o notebook dele que eu usava para acessar a internet. Batemos boca e eu, irada, saí batendo pé e me tranquei no meu quarto. Como já tínhamos discutido muitas vezes no pouco tempo que estávamos juntos, a situação já estava me chateando bastante. Então, eu dobrei o joelho pra orar para que Deus colocasse um basta naquela situação e abri um jejum. Na mesma ora que eu iniciei o propósito Deus me falou “você vai jejuar desse jeito??? Toda errada, brigada com seu pai??!” Uhmmmm, como eu tinha mania de falar na época, Deus “rachou a minha cara”, rsrsrs. Eu fiquei tentando escapulir , claro. Achava que a culpa não era minha, que o turrão era ele... enfim, ou eu passava fome a toa, ou ia me reconciliar com o meu pai e agradava ao Senhor. O que eu fiz?? Ai de mim! Claro que fui falar com ele. Muito tímida, soltei um “me perdoa” e ficamos bem. Depois disso, pedi perdão ao Senhor também e senti que Deus recebia minha oração. Depois daquela briga, nunca mais brigamos tão sério por bobeira! Repreendi aquele demônio através do meu pedido de perdão.
Ah, como é bom se sentir leve depois de se reconciliar com alguém. Ainda que você se ache certo, ceder vai ser melhor! É muito ruim orar, louvar e não sentir a presença de Deus por algo que está dentro de nós, impedindo a unção de descer.
Medite sobre esses versículos e, antes de qualquer coisa, vá pedir perdão. Você vai ver como sua oração vai chegar no céu sem impedimento nenhum.